O Sino toca
O frio assopra
Por alguns momentos me sinto só
Me sinto sol, ao aquecer minhas mãos geladas
Perto do serrado
Longe de casa
Cerro as cercas
Eles aqui racionam água, pra não pensar de boca seca.
É tudo planejado
Ruas, avenidas e casas
Por asas voei
Pela primeira vez e com um pouco de medo
Era segredo
E eu descobri um mar de algodão.
Saudades confesso que tive
Da farinha a minha coberta
Coisa certa é que,
Poucos foram os dias para um vasto horizonte
Um coração numa aérea ponte
É incomodo sob pressão.
Na estação fiquei no quase
Um sorriso de efeitos graves
No ping-pong ou na aeronave
Coreografias de uma passageira paixão.
Vi monumentos importantes
Uma política complexa e preconceitos sutis
Conheci um clima aconchegante
Vi nos candangos semelhantes
Cruzei as linhas da capital do meu país.
quinta-feira, 20 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Interpretação
Leiam livros
Ouçam rádio
Escrevam cartas
Só não escutem o que eu digo.
Meus áudios
Meus discos
Meus escritos
Almanaque de controvérsias
Liguem a TV
Assistam o BBB
O jornal nacional e a novela das seis
Escutem também a Voz do Brasil
Fale apenas na sua vez.
Só, não ouçam o que eu digo
Somente leiam.
Ouçam rádio
Escrevam cartas
Só não escutem o que eu digo.
Meus áudios
Meus discos
Meus escritos
Almanaque de controvérsias
Liguem a TV
Assistam o BBB
O jornal nacional e a novela das seis
Escutem também a Voz do Brasil
Fale apenas na sua vez.
Só, não ouçam o que eu digo
Somente leiam.
Aliteração
Pensar com fome é osso
Viver é amargo e doce
Amar sob impulso é posse
Agir sem pensar é coice
Riscar livremente é traço
Pra por no lugar só gesso
Papel rasgado se amassa
De missa não sei um terço
Escada que subo e desço
No ontem que agora esqueces
Inspiração a qual pereço
Sentidos se estabelecem
Os fios que hoje teces
Novelos roídos por traças
Na taça o vinho que bebes
Sem pressa a vagar nas praças
Na ausência de som que ouvisse
Baixinho caberia um verso
Versando a dor, traduzisse
Silêncio, sentimento imerso.
Viver é amargo e doce
Amar sob impulso é posse
Agir sem pensar é coice
Riscar livremente é traço
Pra por no lugar só gesso
Papel rasgado se amassa
De missa não sei um terço
Escada que subo e desço
No ontem que agora esqueces
Inspiração a qual pereço
Sentidos se estabelecem
Os fios que hoje teces
Novelos roídos por traças
Na taça o vinho que bebes
Sem pressa a vagar nas praças
Na ausência de som que ouvisse
Baixinho caberia um verso
Versando a dor, traduzisse
Silêncio, sentimento imerso.
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