Sem livro pra ler, meus dias são sós
Frios, chuvosos e bonitos quando ouço sua voz
Cinzentos, sempre que lembro da distância que separa
Abaixa a luz, aumenta o blues, pra que mesmo lençóis?
Certa vez, um passarinho voou pois o vento soprava forte
As folhas secas ao chão, encharcavam a calçada, chorei
De emoção? solidão? Não sei
No outono, inverno, sempre senti esse amor
É eterno, afinal.
Café, abrigo e você. Pra que cobertor?
Lucas Santiago
domingo, 18 de maio de 2014
Eu Sol sou eu
Nascer e morrer todo dia
Sem precisar de olhares encantados
Ele, amarelo e imponente anda pensativo
Onde está toda essa beleza?
Que para centenas diariamente
O céu, meu esconderijo, deixa de ser imenso
As nuvens, puras, deixam de inspirar
Ao lado de tantas outras estrelas
A minha partida é a mais esperada sempre, por quê?
Sem precisar de olhares encantados
Ele, amarelo e imponente anda pensativo
Onde está toda essa beleza?
Que para centenas diariamente
O céu, meu esconderijo, deixa de ser imenso
As nuvens, puras, deixam de inspirar
Ao lado de tantas outras estrelas
A minha partida é a mais esperada sempre, por quê?
Do amor sincero
Eu tenho o maior amor do mundo, e é seu
É seu, é maior, é do mundo
É profundo minha preta
Se tu estas disposta, propostas irei lhe fazer
Da sua vidinha agitada não mais me intrometer
Mas na hora H, na noite fria, sempre quando chover
No domingo de sol, sexta de estudos, no adoecer
Tu estejas feliz, pois só sua felicidade já é um imenso prazer.
Lucas Santiago
Lucas Santiago
Noturna
Inspira, esfria, escurece
Mais longa, mais curta, das putas
Dos ladrões, vilões, do sono e do sexo
Descanso do corpo, refém da claridade
Gatos a preferem do nada? Silêncio
Da chuva, da morte, do não acordar
A faca que fere a alma, o tiro que acorda a calma
Dos sábios, magos, da lua, a dama mais bonita
Do porteiro, do rádio que toca, voa o morcego
O medo ou simplesmente o breu, Ah "Manheceu" !
Lucas Santiago
Mais longa, mais curta, das putas
Dos ladrões, vilões, do sono e do sexo
Descanso do corpo, refém da claridade
Gatos a preferem do nada? Silêncio
Da chuva, da morte, do não acordar
A faca que fere a alma, o tiro que acorda a calma
Dos sábios, magos, da lua, a dama mais bonita
Do porteiro, do rádio que toca, voa o morcego
O medo ou simplesmente o breu, Ah "Manheceu" !
Lucas Santiago
Quem sabe um dia
Um dia eu te conto
Tudo que ta aqui dentro
Talvez seja bom
Talvez seja vento
Quem sabe bagunce, esse teu silêncio
Ou soe baixinho como um lamento
Um dia, eu te canto ao vento
Lucas Santiago
Tudo que ta aqui dentro
Talvez seja bom
Talvez seja vento
Quem sabe bagunce, esse teu silêncio
Ou soe baixinho como um lamento
Um dia, eu te canto ao vento
Lucas Santiago
Em um ano
Te vi, renasci, cresci, amei
Deitei, aqui, ali, não vi, procurei
Ouvi, senti, escrevi, falei
Rodei, por ai, te vi, sonhei
Inventei, viajei, sorri e chorei
Prometi, li, cheguei a ir, falhei
Arrependi, aprendi, quem sabe amadureci, beijei
Menti, fugi, compareci e enganei
Voltei, suei, corri e parei
Te encontro, abraço apertado a sorrir, sou rei?
Passou ...
Lucas Santiago
Lucas Santiago
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